O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Encontro de Recolhimento Interior - ERIN R+C



O Encontro de Recolhimento Interior – ERIN – é uma atividade mística de Membros ativos da AMORC, visando ao seu aperfeiçoamento pessoal, através de práticas de harmonização, de reflexão e meditação, sendo considerado como um período de Sanctum mais longo do que aquele que realiza individualmente.
Nesse, há vivência em grupo e com orientação. O ERIN é também um estímulo, para que o estudante rosacruz desenvolva práticas de meditação para o seu bem estar e preparar-se para alcançar estágios mais avançados no trabalho místico e na participação do Serviço Rosacruz. É um momento para a Convivência Mística Rosacruz.



Eis as impressões da SRC Helena Teresa dos Santos Soares sobre o ERIN realizado em S. Luis, MA, no período de 19, 20 e 21 de outubro;


Todo estudante do misticismo sente a necessidade de retirar-se um pouco da vida cotidiana com o intuito de conectar-se consigo mesmo. De forma especial o ENCONTRO DE RECOLHIMENTO INTERIOR proporciona ao estudante Rosacruz, não só recolocar em prática os ensinamentos, quanto também rever sua posição no mundo.
Neste III ERIN, e, diga-se de passagem, cada vez melhor em número de membros e em qualidade das atividades, tivemos uma parada para o SILÊNCIO do nosso eu. É reclamação constante do buscador o excesso de atribuições sociais que acarretam sobrecarga e estresse físico e emocional. Resumindo: FALTA DE TEMPO. Parece provação, exercermos nosso trabalho místico/metafísico em meio ao caos.
Todos os rituais, palestras, experimentos e vivências, nos possibilitaram uma reflexão profunda do que somos, do que queremos e do que devemos fazer enquanto agentes históricos de transformação, começando pelo nosso ecossistema pessoal que envolve a espiritualidade, o campo mental, físico e afetivo-emocional, nossa casa, nossos relacionamentos sociais. É hora de filtrar. Atentar por que certas coisas não dão certo em nossas vidas, apesar de tanto esforço...
Mas nesse processo de interiorização, é mister que se tenha um momento de digerir a gama de “lembretes”. Sim, pois que tudo faz parte dos estudos monográficos, apenas aprofundamos mais e mais esta ação. O SILÊNCIO é imprescindível para a introspecção, mas é salutar e fraternal até, termos o momento entre irmãos, de socializarmos nossas impressões, conversar sobre nós mesmos, pois afinal de contas, somos uma confraria dentro da egrégora Rosacruz. O excesso de atividades traz fadiga psíquica que repercute no físico também.
No mais, é bom variar os ambientes para a realização desta especial atividade, pois certamente sempre haverá outras casas de retiro que podemos visitar.

COM SINCEROS VOTOS DE PAZ PROFUNDA,

                                      SRC Helena Teresa dos Santos Soares

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

E meio século se passou.....



Há 50 anos James Bond ganhava os cinemas e 'Love Me Do' chegava às paradas



THALES DE MENEZES
EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA" 

Em 1962, enquanto Estados Unidos e União Soviética brigavam pela conquista da Lua, os britânicos tratavam de conquistar a Terra. Pelo menos a parte dela que ficou conhecida como "cultura pop".
As armas dos súditos da rainha eram o agente James Bond, com armas de verdade e licença para matar, e os Beatles, com guitarras no lugar de metralhadoras.
No dia 5 de outubro daquele ano, 12 cinemas londrinos começaram a exibir "007 Contra o Satânico Dr. No", primeira aventura na tela grande de James Bond --em 1954, o livro "Cassino Royale" ganhara versão de uma hora para a TV inglesa, com Barry Nelson no papel do agente.
"Dr. No" encheu as salas. Ian Fleming tinha lançado dez romances com o herói desde 1953, um fenômeno de vendas. A certeza do sucesso era tanta que o produtor Albert R. Broccoli concebia uma franquia com cinco filmes.
Isso impediu que Gregory Peck assumisse o papel, por recusar um contrato longo. Roger Moore, galã da época, quase herdou a vaga, mas, considerado jovem demais, deu a chance a Sean Connery.
Moore foi protagonizar uma série de TV de espionagem, "O Santo", que curiosamente estreou em 4 de outubro, um dia antes de "Dr. No". Moore substituiria Connery como Bond a partir de 1973.


NOVIDADE NA PARADA
Lançado no mesmo dia do filme de Bond, o primeiro compacto dos Beatles, "Love Me Do", chegou ao 17º posto da parada inglesa. Na frieza dos números, não parece tão sensacional assim. Mas era uma tremenda novidade entre as músicas que dominavam as mais tocadas.
A mensagem de amor direta na letra e a frase de gaita tocada por John Lennon na abertura da música, um convite ao assobio, fisgaram os ouvintes. "Love Me Do" preparou o terreno para que, seis meses depois, o primeiro LP dos Beatles, "Please Please Me", alcançasse o topo das paradas britânicas.
Relançada em 1964 nos Estados Unidos, "Love Me Do" entrou direto em primeiro lugar entre os singles mais vendidos, destino de praticamente todos os singles posteriores dos Beatles.
O mesmo se deu com James Bond. Todos os filmes produzidos nos anos 1960 lideraram a bilheteria mundial.

Gravações de 'Love Me Do' reuniram três bateristas


Beatlemaníaco adora descobrir se uma determinada canção da parceria Lennon & McCartney foi escrita por um ou pelo outro. Algumas ainda despertam polêmicas, mas não é o caso de "Love Me Do".
A faixa do lado A do primeiro compacto simples dos Beatles foi escrita por Paul McCartney em 1958. Um tempo depois, John Lennon incluiu versos.
A banda gravou a música em três sessões de estúdio distintas em 1962, entre junho e setembro.
A primeira contou com Pete Best na bateria. Ele seria em seguida dispensado do grupo e condenado a figurar no folclore do rock como "o sujeito com menos sorte do mundo".
No dia 4 de setembro, Ringo Starr já era o quarto beatle. Seu desempenho pífio na bateria foi duramente reprovado pelo produtor George Martin.
Na semana seguinte, a banda voltou ao estúdio, no dia 11, com Ringo tocando pandeiro e deixando a bateria para o músico de estúdio Andy White.
Embora Martin não tenha ido ao estúdio no dia da terceira gravação, ele gostou mais de White.
Apesar da pressão de Martin ter ameaçado a vaga de Ringo nos Beatles, a versão lançada em disco no dia 5 de outubro é aquela registrada pela formação definitiva do quarteto.
Em prensagens posteriores do compacto de "Love Me Do" e no álbum "Please Please Me", estreia dos Beatles em LP que saiu no dia 22 de março de 1963, a versão é a gravada com Andy White.



BIQUÍNI HISTÓRICO
 
Se a gaita de Lennon é a marca de "Love Me Do", as cenas na praia formaram a imagem icônica de "Dr. No".
Difícil esquecer James Bond saindo da água com a roupa de borracha de mergulhador e, ao tirá-la, exibir um smoking impecável, nem um pouco amarrotado.
Também na praia surgia a suíça Ursula Andress com um biquíni que entrou para a história. Belíssima, mas sofrível a ponto de ter suas falas no filme dubladas pela alemã Nikki van der Zyl, ela iniciou a linhagem das "Bond girls". Às vezes mocinhas, às vezes vilãs, eram sempre estonteantes.
O apelo sexual também é um laço entre Bond e os Beatles. Seu sucesso ilimitado com as mulheres foi peça fundamental na construção da revolução comportamental que se seguiu.
Enquanto os Beatles eram literalmente perseguidos pelas fãs nas ruas, Bond não deixava uma mulher passar a alguns metros de distância sem levá-la para a cama --vale também sofá, banco de carro, bote salva-vidas, submarino ou nave espacial.
A música, o cinema e a vida mudaram depois de 5 de outubro de 1962. Beatles e James Bond foram pioneiros de um estrelato global. Se hoje Madonna ou Lady Gaga são conhecidas na Albânia e na Malásia, é porque trilham o caminho pavimentado por 007 e pelos reis do iê-iê-iê.


Fotos dos Beatles AQUI