O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Um passeio virtual pelo Palácio dos Leões, em São Luis do Maranhão

Visite o


PALÁCIO DOS LEÕES

São Luis do Maranhão

Sede política e institucional do Governo do Estado do Maranhão, o Palácio dos Leões representa um dos maiores símbolos da cultura maranhense.

Sua localização privilegiada, no alto do promontório onde nasceu a cidade de São Luís, aliada à sua trajetória histórica, sua arquitetura e seus bens móveis e artísticos, compõem um conjunto de fundamental importância para o entendimento da formação da identidade cultural do povo maranhense.

Clique e comece seu passeio

por aqui: Palácio dos Leões

A sua origem histórica é de 8 de setembro de 1612, quando os franceses, comandados por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiere, sob a proteção da rainha regente da França, Maria de Médicis, estabeleceram entre os estuários do rio Anil e Bacanga na ilha de Upaon – Açu, a colônia que batizaram de França Equinocial, iniciando a construção de um forte, ao qual deram o nome de São Luís, em homenagem ao Rei de França.
Após a expulsão dos franceses, em 1615, o capitão-mor Jerônimo de Albuquerque utilizando a mão de obra dos índios inicia no local do forte de São Luís, rebatizado pelos portugueses de São Felipe, a construção em taipa de pilão da residência dos Governadores, conforme projeto do engenheiro militar Francisco de Frias Mesquita.
Em 1624, o novo Governador Geral do Maranhão, Francisco d’ Albuquerque Coelho de Carvalho, determinou a reconstrução do Forte de São Felipe em pedra e cal. Na mesma época, determinou também a reconstrução da residência dos Governadores. A primitiva construção, serviu tanto de moradia como despachos administrativos até o ano de 1762.

Em 1766 o governador Joaquim de Mello e Póvoas determinou a demolição do velho Palácio do Governo e fez construir uma nova sede para melhor acomodar a família dos capitães- generais que lhe sucedessem. O edifício construído por ordem de Mello e Povoas, feito de pedra e cal, era sóbrios, acachapado, com beirais salientes, o telhado baixo, tendo a entrada de lado, uma vez que somente na reforma empreendida em 1857 é que foi a mesma deslocada para o centro do prédio.
Durante todo o período do império o Palácio do Governo passou por várias reformas. Dentre esses melhoramentos, os mais significativos foram: iluminação a gás e lageamento do passeio da testada do edifício em pedra de cantaria portuguesa em 1863 e a aquisição de móveis e outros objetos em 1872.
Na era republicana, o antigo prédio do Palácio do Governo, passa por sua primeira grande reforma em 1896, durante a administração de Manuel Inácio Belfort Vieira.
A segunda reforma seria empreendida em 1906 por Benedito Leite, responsável pela construção da extensa ala nos fundos do Palácio, destinada à residência do governador e aquisição de algum mobiliário e objetos de adorno que mandou vir da Europa.
Em 1911, quando Luís Domingues assumiu o governo do Maranhão, encontrou o Palácio com pouca mobília, muitas salas necessitando de reparos, a fachada ainda no estilo colonial, apesar de estar alterada em alguns pontos, a exemplo do brasão heráldico com leões pintado em azulejos.
Este brasão heráldico serviu mais tarde como tema ao jornal “O Combate”, em sua campanha oposicionista ao governo de Magalhães de Almeida (1926 – 1929), que fazia, de forma irônica, a comparação entre o governador e seu gabinete com os leões. Apesar da clara intenção de uma crítica ferina, o apelido “pegou”, com o povo e sucessivos governantes adotando para sempre o nome de Palácio dos Leões.