O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nações Unidas, Pobreza e.... e a Maçonaria?

O Maçom David Kasahara, filiado ao Grupo Tempo de Estudos (tempo-de-estudos@yahoogrupos.com.br), manda sua mensagem sem dó nem piedade; ele alerta para a necessidade de se cumprirem as ações que visem reduzir e acabar com a pobreza extrema no planeta.

O discurso do David é contundente, digno, urgente e necessário de se levar aos maiores Eventos Maçônicos ou não, seja a CMSB, GOB, CONAB ou o Congresso Nacional.
Copie, repasse, e vamos acordar todo mundo.
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Nações Unidas e Pobreza

Ir∴ David Kasahara - dkasahara@gmail.com


Meus IIr.'.,

As Nações Unidas foram criadas para trazer níveis mínimos de dignidade a vida humana e para acabar com conflitos armados que mataram milhões na Primeira e na Segunda Guerra Mundial. Apesar de mais de 6 décadas de existência, pouco se tem realizado para reduzir a extrema pobreza em varias nações do mundo.

O objetivo atual e recente das Nações Unidas é acabar com a miséria ate o ano 2015.
Sim isso mesmo, 5 anos para acabar com a situação em que seres humanos de diversos países não têm acesso a comida, água, habitação, saúde, e educação.
Para isso, as Nações Unidas tem 8 alvos divididos em 21 sub-alvos quantificáveis que são mensurados através de 60 indicadores:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
2. Alcançar a educação primaria universal
3. Promover a igualdade entre os gêneros e promover as mulheres
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde maternal
6. Combater o HIV/AIDS, a malaria e outras doenças
7. Assegurar a sustentabilidade ambiental
8. Desenvolver parceria global para o desenvolvimento.

Bom, meus IIr∴, o que isso tem a ver com a maçonaria?
Tem muito a ver com a maçonaria porque indiretamente é isso que esperamos promover na nossa Ordem.

O desenvolvimento espiritual, intelectual e pleno do ser humano, passa pela necessidade de transformar o mundo material que vivemos em um mundo muito melhor, mais avançado, mais digno a outros seres humanos e seres vivos desse planeta.
Sem que compreendamos essa necessidade a nossa evolução pára por ai, e seremos apenas um ser intelectóide, mas sem a evolução necessária para alcançar as altas sendas do desenvolvimento espiritual e filosófico.
Quando jovem, sempre questionei o porque que alguns tem muito e outros não tem nada.
Apesar dos meus pais serem contra, sempre conversei com indigentes, pessoas de outras etnias, e de outras orientações religiosas para compreender melhor a sociedade brasileira, e sempre argumentei nas aulas de OSPB e EMC.

A Maçonaria e seus membros não só podem fomentar esse propósito, como deve fazer o melhor para que esses oito objetivos das Nações Unidas seja alcançado o mais breve possível, mas se não for possível ate 2015, porque não tentarmos ate 2016?
Mas vamos contribuir por vias materiais, de apoio, de divulgação, de educação, ou mesmo trabalhando para a sustentabilidade ambiental dentro de casa. Devemos exigir dos candidatos a presidência um cronograma para levar o Brasil a cumprir essa erradicação em 2015, e mais ainda, para que os cidadãos brasileiros ajudem aqueles irmãos da África, que nada possuem, da Ásia, e de outros países latino-americanos.

Muito falam do pré-sal, todos querem ganhar dinheiro com isso, mas ninguém discute como usar de forma racional as riquezas coletadas deste projeto ou de outras fontes naturais do Brasil. Estas fontes seriam para fomentar projetos de interesse nacional como renda mínima, saúde universal, ou erradicação do trabalho infantil.

Aprendemos que devemos trabalhar na pedra bruta, mas ainda estamos na pedra mais bruta ainda, e nem na polida chegamos, pois muitos ainda estão mais preocupados com o copo d'água, com o paramento, com qual mármore colocar no piso do templo maçônico a ser erguido, ou nas festas da Loja. Deveríamos isso sim, usar nossos esforços para trabalhar na nova revolução, não aquela que libertou os países de seus opressores, mas numa revolução humanitária, onde compartilhamos o excedente que temos, com aqueles que nada tem.

Deixo aqui o meu óbulo e o TFA,

David

fonte: http://www.undp.org/mdg/basics.shtml

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um Mestre Maçom chamado Luiz Gonzaga

Colaboração do Ir∴ Sergio Elvis (sergio.elvis@terra.com.br) pertencente ao Grupo Tempo de Estudos (tempo-de-estudos@yahoogrupos.com.br)

O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Pernambucano de Exu-PE, viu a Luz na Maçonaria no dia 03 de abril de 1971, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Paranapuan nº 1477, Oriente da Ilha do Governador - RJ, do Rito Moderno ou Francês.

No dia 14 de dezembro de 1971, foi Elevado ao Grau de Companheiro Maçom e no dia 05 de dezembro de 1973, foi Exaltado ao Grau de Mestre.

Nos Graus Filosóficos, foi Iniciado no Grau 04 em 10 de agosto de 1984, no Sublime Capítulo Paranapuan, jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil do Rito Moderno.

A música Acácia Amarela foi composta em 1981; o Irmão Luiz Gonzaga achou oportuno fazer uma homenagem a Maçonaria e elaborou a letra e o tema musical.

O Irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Encerrado os trabalhos a música foi incluída no CD “O Eterno Cantador” do selo BMG-RCA, com arranjo de Orlando Silveira e vocal de Luiz Gonzaga.


domingo, 20 de junho de 2010

Templo esotérico vira patrimônio cultural de São Paulo‏

Na rua Rodrigo Silva, em São paulo, operou o Circulo Esotérico da Comunhão do Pensamento, e a Editora Pensamento.

O fundador do Circulo, o Ir.'. Antonio Olivio Rodrigues, criou o Circulo em 27 de junho de 1909, apoiando o trabalho esotérico em quatro sublimes Colunas: Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.
Tive o prazer e a honra de conhecê-lo - e me filiar no local - com o Rosacruz e já antigo Esoterista Edson Vinhas, então Mestre do Capítulo S. João de Meriti, RJ.



Nascida da vontade de um operário imigrante português na virada do século 20, estruturada como as tradicionais sociedades secretas e fortalecida por um caldeirão espiritual onde cabem espiritismo, cristianismo, teosofia, filosofia, budismo e hinduísmo, a primeira ordem esotérica do Brasil atravessou o século e manteve seguidores.
O prédio que abriga a ordem, no entanto, resistiu menos ao tempo. A fachada, que ostenta símbolos ocultistas que intrigam os passantes de uma rua secundária do bairro da Liberdade, região central de São Paulo, é sustentada com a ajuda de arames.
Há um mês, veio a boa nova: a Secretaria de Estado da Cultura publicou resolução que tomba, por decisão do Condephaat, o edifício da rua Rodrigo Silva onde está instalado o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.
"O tombamento ajuda na esperança de conseguirmos patrocínio", afirma Élcio Lima, representante do círculo.
Os ornamentos tombados incluem estátuas, baixos relevos, quatro atlantes --seres gigantes que, segundo a teosofia, viveram há 18 milhões de anos na Atlântida-- e três mísulas (enfeites) com cabeças de mulher, símbolos de fraternidades ocultistas.

CRIAÇÃO
O prédio foi erguido em 1925, mas o círculo foi criado em 1909 por Antonio Olivio Rodrigues, tido como a principal referência da ordem.
Há outros três patronos: o escritor ocultista francês Eliphas Lévi (1810-1875), o líder espiritual americano Prentice Mulford (1834-1891) e o monge e filósofo hindu Swami Vivekananda (1863-1902).
A linha mestra é a força do pensamento em comunhão. Há rituais de meditação coletiva, em sintonia com centros em todo o país, chamados "tattwas" ou "pontos de luz".
"No plano espiritual, não há distância", diz Lima. O lema da ordem é "Harmonia, Amor, Verdade e Justiça".
Outra questão importante é a da simbologia. O círculo esotérico utiliza símbolos que considera universais, que não pertencem a religiões ou seitas, embora sejam usadas por elas.
Na biblioteca, eles estão em toda a parte, rejuvenescidos por uma reforma feita em 2009, centenário do círculo.
Nos anos 1940, a ordem teve 70 mil filiados, inclusive em outros países. Hoje, tem cerca de 5.000. Na quinta-feira, 16 participavam de uma das reuniões do círculo.
Um deles era o comerciante Vitor Moreira, 55. Católico, já freqüentou grupos de gnose e de teosofia, além da Seicho-No-Iê. "Venho pela ânsia de conhecimento do divino que há dentro da gente."