O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Agravo de Instrumento; Lição ESPETACULAR


Agravo de Instrumento: Lição ESPETACULAR

Trazido por Monteiro e Ednaldo Almeida

(São Juízes assim que nos fazem continuar acreditando na Justiça... )

--------------------------------------------------------------------------------------

Decisão do Desembargador José Luiz Palma Bisson, do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida num Recurso de Agravo de Instrumento ajuizado contra despacho de um Magistrado da cidade de Marília (SP), que negou os benefícios da Justiça Gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta.

O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai.
Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50.

O Juiz, no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por "advogado particular".

A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a partir do voto do Desembargador Palma Bisson é daquelas que merecem ser comentadas, guardadas e relidas diariamente por todos os que militam no Judiciário.

Eis a íntegra do voto:

“É o relatório.

Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
É como marceneiro que voto.

JOSÉ LUIZ PALMA BISSON -- Relator Sorteado”

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Petição Pública contra o Kit Gay nas escolas

Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:

« Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY nas Escolas para nossas crianças »

e concordo com este abaixo-assinado e acho que você também concordará.

Assine o abaixo-assinado A Q U I
e divulgue-o por seus contatos.
________________________
______________________________________

Mais informações:

17/05/2011 - 21h56

Senador critica proposta de

distribuição de kit contra homofobia

RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

O senador Magno Malta (PR-ES) criticou a proposta que prevê a distribuição de um kit contra a homofobia nas escolas e disse que o Ministério da Educação está criando "escolas preparatórias de homossexuais".

A afirmação foi feita na segunda-feira (16) em discurso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante uma audiência pública sobre o combate à pedofilia.
"Estão preparando um kitzinho para meninos a partir de seis anos de idade. Um filmete ensinando a beijar na boca, ensinando as crianças a se relacionar sexualmente", disse o senador.

Segundo ele, a iniciativa é capitaneada "por uma minoria barulhenta, apoiada por parte da mídia". "As nossas escolas se tornarão escolas preparatórias de homossexuais. Os nossos pequenos estarão na academia da homossexualidade."
No discurso, o senador usou o mesmo tom para criticar o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Para Malta, a proposta é "uma tentativa de criar um império homossexual no Brasil. Uma casta, diferenciada, que pode tudo enquanto a sociedade não pode nada."

"Eles querem o que o índio, o negro, o idoso e o portador de deficiência não têm. E ninguém fez opção para ser índio, negro, portador de deficiência, idoso. Mas eles fizeram opção", disse.

Em outro trecho, ao se referir às iniciativas de combate a drogas como o crack, definiu o Brasil como "um país de hipócritas, de bêbados".
Procurada, a assessoria do MEC disse que o kit de combate à homofobia ainda está em análise, mas destina-se a alunos do ensino médio, com mais de 14 anos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Loja Deus, Justiça e Fraternidade, uma das principais Jóias da GLEMA



A Augusta Loja Deus, Justiça e Fraternidade, 5, teve uma grande participação na criação da Bandeira Oficial da M.'. R.'. Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão - GLEMA.

Um de seus membros idealizou e projetou a Arte Final para esta insígnia que, juntamente com o Selo, o Sinete, o Brasão e o Hino, formam os Símbolos Privativos da Grande Loja.

Aqui está o Artigo 112 dos Estatutos da GLEMA;


Art. 112. A Bandeira da Grande Loja será confeccionada dentro de um retângulo azul denso, tendo na diagonal uma faixa nas cores vermelho, branco e preto, ligando os vértices superiores esquerdo e o inferior direito, representando a Bandeira do Estado e, no centro, o seu símbolo, num círculo de fundo branco, com contorno vermelho, contendo na parte superior o nome Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão e, abaixo, os caracteres tradicionais Maçons Antigos Livres e Aceitos, encimado pelo ano de fundação - 1960, sendo ladeada por ramos de acácia entrelaçados e, abaixo, a sigla GLEMA.



A Loja Deus, Justiça e Fraternidade, 5, é uma das OOf.'. jurisdicionadas que mais trabalham para o engrandecimento da sua Obediência.

Visite-nos:

Sessões no REAA todas as segundas feiras, na
Rua Sobradinho, 3, Chácara Brasil, Turu - São Luis, Maranhão