O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sabedoria de um velho e honesto livro maçônico

Certos homens, por disposição interior toda especial, são maçons naturalmente. Diremos que seu estado de alma e espírito fez com que já fossem maçons “antes” de haverem sido Iniciados. São elementos raros e preciosos, a nata de nossa Ordem. Outros, não tanto por falta de capacidade como por carecerem sentir a necessidade as transformação interior em seu Ser, não chegam nunca a “desbastar” a Pedra Bruta.

Foram Iniciados, sim, porém “nunca se integraram na Luz que lhes foi dada”. Ingressaram na Maçonaria, como associação, porém, a Maçonaria, como característica de um estado especial de alma e espírito, neles nunca conseguiu entrar. Infelizmente, confundindo maçons com maçonaria, apreciando esses maçons como merecem, o público comente o erro profundo de julgar nossa Ordem inteira sob o mesmo padrão.

Graças a eles, o público desconhece a verdadeira grandeza da Maçonaria. E as calúnias insensatas e de toda a espécie acumuladas sobre a Ordem são filhas naturais deste erro de avaliação. O mesmo acontece, aliás, em qualquer associação e mesmo em todas as religiões. Entre essas duas categorias extremas, há, evidentemente, uma majestosa média de bons e excelentes maçons, devotados à Ordem, cumpridores de seus deveres de homens e de que, afinal, a Maçonaria tem o direito de se ufanar.

Falando assim, não tencionamos nem criticar, nem condenar os nossos Irmãos que “não o são”, pois procuramos sempre manter os olhos fixados na perpendicular: “Descendo - meditar sobre os próprios defeitos; Subindo – perdoar os pecados dos outros”.
Rendemos apenas homenagens à mais crua das verdades.

René Joseph Charlier – Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica – edição de 1964

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