Na rua Rodrigo Silva, em São paulo, operou o Circulo Esotérico da Comunhão do Pensamento, e a Editora Pensamento.
O fundador do Circulo, o Ir.'. Antonio Olivio Rodrigues, criou o Circulo em 27 de junho de 1909, apoiando o trabalho esotérico em quatro sublimes Colunas: Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.
Tive o prazer e a honra de conhecê-lo - e me filiar no local - com o Rosacruz e já antigo Esoterista Edson Vinhas, então Mestre do Capítulo S. João de Meriti, RJ.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/753491-templo-esoterico-vira-patrimonio-cultural-de-sao-paulo.shtml
Nascida da vontade de um operário imigrante português na virada do século 20, estruturada como as tradicionais sociedades secretas e fortalecida por um caldeirão espiritual onde cabem espiritismo, cristianismo, teosofia, filosofia, budismo e hinduísmo, a primeira ordem esotérica do Brasil atravessou o século e manteve seguidores.
O prédio que abriga a ordem, no entanto, resistiu menos ao tempo. A fachada, que ostenta símbolos ocultistas que intrigam os passantes de uma rua secundária do bairro da Liberdade, região central de São Paulo, é sustentada com a ajuda de arames.
Há um mês, veio a boa nova: a Secretaria de Estado da Cultura publicou resolução que tomba, por decisão do Condephaat, o edifício da rua Rodrigo Silva onde está instalado o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.
"O tombamento ajuda na esperança de conseguirmos patrocínio", afirma Élcio Lima, representante do círculo.
Os ornamentos tombados incluem estátuas, baixos relevos, quatro atlantes --seres gigantes que, segundo a teosofia, viveram há 18 milhões de anos na Atlântida-- e três mísulas (enfeites) com cabeças de mulher, símbolos de fraternidades ocultistas.
CRIAÇÃO
O prédio foi erguido em 1925, mas o círculo foi criado em 1909 por Antonio Olivio Rodrigues, tido como a principal referência da ordem.
Há outros três patronos: o escritor ocultista francês Eliphas Lévi (1810-1875), o líder espiritual americano Prentice Mulford (1834-1891) e o monge e filósofo hindu Swami Vivekananda (1863-1902).
A linha mestra é a força do pensamento em comunhão. Há rituais de meditação coletiva, em sintonia com centros em todo o país, chamados "tattwas" ou "pontos de luz".
"No plano espiritual, não há distância", diz Lima. O lema da ordem é "Harmonia, Amor, Verdade e Justiça".
Outra questão importante é a da simbologia. O círculo esotérico utiliza símbolos que considera universais, que não pertencem a religiões ou seitas, embora sejam usadas por elas.
Na biblioteca, eles estão em toda a parte, rejuvenescidos por uma reforma feita em 2009, centenário do círculo.
Nos anos 1940, a ordem teve 70 mil filiados, inclusive em outros países. Hoje, tem cerca de 5.000. Na quinta-feira, 16 participavam de uma das reuniões do círculo.
Um deles era o comerciante Vitor Moreira, 55. Católico, já freqüentou grupos de gnose e de teosofia, além da Seicho-No-Iê. "Venho pela ânsia de conhecimento do divino que há dentro da gente."
Um comentário:
Fui criada na igreja Presbiteriana do Brasil,infelizmente não posso comentar,pois não conheço esse assunto.Sinto uma atração,más tenho muito para aprender. Tri-saudações...
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