O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O Pedreiro Livre está despertando de um longo sono....

e já está focando novas notícias.....aguarde.

 

domingo, 30 de novembro de 2014

A Lenda da Coluna do Aprendiz

Uma história oriunda da Capela de Rosslyn



A Capela de Rosslyn ou Catedral de Rosslyn foi construída em 1446, em Roslin, na Escócia. Foi fundada, por William Sinclair, conde de Caithness, com o nome de Collegiate Chapel of St.Matthew. É atravessada pelo meridiano de Paris.
Diz a lenda que ela foi construída pelos Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal, que, como se diz, está embaixo da rosa. Rosslyn (nomes correlatos: Rosaline, Roselina, Coraline, etc.) é a linha rosa original, por isso a tal lenda.

Foi popularizada no romance "O Código da Vinci" pelo autor americano Dan Brown, e pelo livro contendo sérias pesquisas, que tem o título de "O  Santo Graal e a Linhagem Sagrada", de Henry Lincoln, Michael Baigent, e Richard Leigh.

Naturalmente, o Santo Graal se refere à Maria Santíssima, mas Santa Maria de Magdala (Madalena) que, com São Lázaro e Santa Marta, teriam atingido o sul da França, tendo chegado lá com as suas relíquias.

O "Pillar Apprentice", ou "Prentice Pillar" (Coluna do Aprendiz), recebe o nome de uma lenda que remonta ao século 18, envolvendo o mestre pedreiro encarregado da cantaria na capela e seu jovem aprendiz de pedreiro.


De acordo com a lenda, o mestre pedreiro não acreditava que o aprendiz poderia realizar a complicada tarefa de esculpir a coluna sem ver o original que formou a inspiração para o design.
O mestre pedreiro viajou para ver o próprio original, mas em seu retorno ficou enfurecido ao descobrir que o aprendiz arrivista tinha completado a coluna por ele mesmo. Em um acesso de raiva ciumenta, o mestre pedreiro levou seu martelo e golpeou o aprendiz na cabeça, matando-o.

A lenda conclui que, como punição por seu crime, o rosto do mestre pedreiro foi esculpido no canto superior em frente, com o olhar eternamente voltado para a Coluna de seu aprendiz.

http://www.freemasons-freemasonry.com/rosslyn.html

domingo, 26 de outubro de 2014

ROMÊNIA JULGA CRIMES DO PASSADO COMUNISTA

Fisgado do Blog do  Raul Passos , maestro, músico, místico R+C.....

 

http://www.dailymotion.com/video/x26jf0l_romenia-julga-crimes-do-passado-comunista_news



A Romênia vive um momento histórico, com o julgamento dos crimes do regime comunista.

Alexandru Vișinescu, antigo comandante de um campo de trabalhos forçados, começou a ser julgado em Bucareste.

Nicoleta Eremia é viúva de um antigo general romeno que esteve preso no campo dirigido por Vișinescu: “Mandei para o tribunal os relatórios que ele assinou, em que manda o meu marido para a prisão solitária, em condições muito difíceis. Houve dias incontáveis em que nem sequer lhe deram de comer”.

Há quem chame já a este julgamento uma versão romena dos julgamentos de Nuremberg.

“Um crime é sempre um crime, independentemente de quando foi cometido. Este julgamento é importante para a sociedade romena, porque mostra a dimensão dos crimes cometidos pelo regime comunista nos anos 50 e 60”, diz Andrei Murar, responsável pela investigação de crimes do antigo regime.

Estima-se que mais de 600.000 pessoas tenham sido presas nos campos de trabalhos forçados enquanto durou o regime autoritário, de 1947 a 1989.


//www.dailymotion.com/video/x26jf0l_romenia-julga-crimes-do-passado-comunista_news

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O AVENTAL


O Avental
 

Artigo do Ir.’. Kurt Prober, publicado na Revista A TROLHA nº 53 (Março/1991)
 

O “VERDADEIRO” (? ...) AVENTAL NÃO EXISTE

 

Muito interessante o artigo publicada TROLHA nº 49, pág.64, e embora eu não goste de meter a colher em seara alheia, vou atender ao pedido do meu velho amigo Ir.’. LENUZZA a fazer um pequeno comentário sobre o mesmo, pois acho justo que os Maçons novos e bisonhos não sejam conduzidos a acreditar piamente em tudo o que se pública.

Para início de conversa deve ser esclarecido, que NÃO EXISTE e nunca existiu o que se poderia apelidar de AVENTAL “VERDADEIRO”, e sim apenas aventais “PADRÃO” adotados pelas várias potências, e quanto MENOS INSIGNIFICANTE for esta potência, maior a sua vontade de INVENTAR ALGUMA COISA DIFERENTE, na ânsia mórbida de “sobressair”.



E querer induzir as várias potências do Brasil, especialmente as agora consideradas REGULARES E LEGÍMAS, adotem um modelo ÚNICO, é autêntica UTOPIA. Especialmente ao que diz respeito ao GRANDE ORIENTE DO BRASIL, ÚNICO GRÊMIO COM VERDADEIRA “TRADIÇÃO”, fundado que foi em 1822 e reinstalado em 1832, SEM NUNCA TER PARADO DESDE ENTÃO, é querer o impossível, quando até aqui todo mundo SEMPRE COPIOU o que o GOB fazia.

Mais antes de mais nada vamos analisar o que foi ilustrado como uma espécie de AVENTAL LEGÍTIMO, ou digamos melhor ANTIGO, de 1840.

Duvido muito da “...antiguidade...” do conjunto ilustrado, como sendo da Loja “21 DE MARÇO Nº 152” do GOB (RN) – NATAL, como ousei pôr  em dúvida a balela contada pelo escritor BRASIL BANDECCHI, autor do livro “A Bucha, a Maçonaria e o Espirito Liberal”, editado em 1978 quando ainda era profano.

Este interessante histórico ilustra à pág. 138, nada menos do que “...o AVENTAL que teria sido do PADRE DIOGO FEIJÓ, Ven.’. da Loja “Amizade” de São Paulo, falecido em 09.11.1843.

Fui examinar está pseudo-raridade, a muito custo, numa vitrine do “Instituto Histórico Geográfico de São Paulo”, e lá fui encontrar:

“... um AVENTAL, ORLADO DE VERDE, da L(even) L(odge) St. J(ohn) nº 170 de RENTON, Escócia, uma oficina antiga da Grande Loja da Escócia, que no SIMBOLISMO usa aventais orlados de VERDE...”.

Era um avental do tipo MODERNO fabricado pela firma “TOYE & CO. Ltd. de Manchester”, certamente dado de presente ao “...dizia-se Maçom...” Álvaro da Veiga Coimbra, de São Paulo, por algum Ir.’. escocês da Loja “WANDERERS”, de Santos, ou da “UNITY”, de São Paulo. Em maio de 1979 avisei a conservadora do aludido Museu, da incongruência da classificação, mas acredito que esta preciosidade continua lá na vitrine fazendo “farol”.

Agora quanto ao avental da Loja “21 de Março” estou certo que ela dificilmente  poderá provar que o mesmo tenha sido usado por um Obr.: da Loja “Sigilo Natalense”, que adormeceu em 1840 e só voltou a trabalhar em 04.12.1845. No máximo poderiam “argumentar”, que este avental e a fita (de ROSA- CRUZ em que penduraram uma jóia de M.: M.:) tenha sido do Vigário Bartholomeu da Cunha Fagundes, Ven.’. desta Oficina em 1856, que em 01.05.1864 se filiou ao Gr.’. Or.’. do Brasil.

Mas até isto seria difícil de “insinuar”, pois os aventais usados naquela época, de conformidade com a Constituição do GOB, de 20.04.1865, pág.92, deveriam ser:

“AVENTAL branco de pele, forrado e orlado de ESCARLATE, com uma algibeira abaixo da abeta, sobre a qual estão bordadas as letras “M.’. B.’..”.

Era este mais ou menos o padrão usado pelo Grande Oriente de FRANÇA, embora o mestre J.M. RAGON em seu “RITUEL DU GRADE DE MAITRE”, pág. 3 é positivo ao afirmar que este “tablier” DEVE SER “AZUL” com as letras M.’. e B.’., e isto, bem entendido, falando do Rito ESCOCÊS A.’. e A.’..

Se o Grande Oriente do Brasil naquela época, por iniciativa própria adotou a orla ESCARLATE, certamente fê-lo diferenciar os aventais do rito ESCOCÊS dos usados pelos ritos MODERNO e ADONHIRAMITA, pertencentes ao GRANDE CAPITULO DOS RITOS “AZUES”, organizado em 07.05.1858.

Por estas e outras o Congresso de LAUSANNE, de 1875, citou a cor VERMELHA para o avental “Simbólico” ESCOCÊS, e por causa destas incongruências as resoluções deste Congresso nunca foram tomadas a sério, e são totalmente ignoradas pelos SSupr.’. CCons.’. do Mundo.

Agora, o que NÃO HOUVE no GOB, como vimos pela Constituição citada e outras subsequentes, foi o “DELTA LUMINOSO, RAIADO, na abeta, onde deveriam estar as letras “Mercedes Benz’, e muito menos os ESQUADRO E COMPASSO com o “Gimel” entre o M.’. B.’. na parte de baixo do tal avental  “dito de 1840...”.

Esta “invenção” é puramente comercial, e nos catálogos de firma francesa V. GLOTON, Paris, podemos escolher aventais com as orladas “AZUL” ou “VERMELHA”, entre 15 modelos diferentes, por tudo quanto é preço nos mais variados acabamentos e modelos.

SALDANHA MARINHO em seu Grande Oriente Unido, na Constituição de 22.09.1873, simplesmente “copiou a parte da fitas e joias do GOB de 1865”.

O Grande Oriente do Brasil, por sua vez, conservou a cor ESCARLATE nas Constituições de 1865 até 1907, mas na prática desde 1889 tinha substituída a cor escarlate pelo “AZUL” também no Rito Escocês.

Por Decr. 72 de 28.08.1889 o Gr.: M.: Visconde Vieira da Silva “mandou adotar e imprimir os NOVOS RITUAIS 1, 2 e 3 do RITO ESCOCÊS, modificados pelo Supr.’. Cons.’. em Sess.’. de 01.08.1889 (Bol. 1889, pág.118). A edição destes novos rituais foi feita com data de 1891, 1892 (neste ano foi editado em São Paulo até um ritual ESCOCÊS em ITALIANO), 1895, 1896 e em 1898, só que neste último ano ainda foram adotadas outras modificações no Ritual, em 01.07.1898, alterações estas que foram mantidas nos rituais de 1902, 1909, 1914, 1919, 1923... até 1954.

Pois bem, em todos estes rituais de 1898 até 1954 – e isto merece destaque – era previsto:

“Avental branco, forrado e orlado de AZUL, com uma roseta da mesma cor e a abeta descida”. Mas na prática, apesar de ter sido OFICIALMENTE ADOTADA a cor “AZUL” para todos os aventais do SIMBOLISMO, portanto desde 1889, muitas oficinas insistiam em manter a cor VERMELHA na orla e o PRETO no forro, pois poderiam tão bem serem usados e seus CAPITULOS ROSA-CRUZ E ASSIM DIMINUINDO-SE O CUSTO DAS ALFAIAS PARA os OObr.’. e a Loja.

De repente, ao ser reimpresso o ritual Gr.’. 3 em 1955, um dos eternos “abelhudos novidadeiros”, que na administração começavam a pôr as “manguinhas de fora” continuando no frontispício a indicação: “ADOTADO em 01.07.1898” (... e tenho um ritual destes assinado pelo novo Gr.’. Secr.’. Ger.’. protegido nomeado depois do “Estado de Sitio do Governo de 23/30.11.1955) - Altamiro Meirellos Grillo – onde se lê à pág. 5:

“Avental Branco, forrado de negro, orlado de vermelho, tendo uma roseta no centro da aberta descida, e duas rosetas iguais, uma em cada extremidade inferior do avental, sempre dentro da orla. Tolera-se também, em lugar das duas rosetas inferiores, as iniciais “M” e “B”, nos lados direito e esquerdo, da mesma cor vermelha. E esta bobagem continuou nos rituais de 1958, 1959 e 1962, durante todo o tempo do Gr.’. M.’. Álvaro Palmeira.

Quando em 1968 tomou posse o novo Gr.’. M.’. Moacyr Arbex Dinamarco ele imediatamente mandou rever o ritual ESCOCÊS que no mesmo ano impresso assim pontifica:

“Avental branco, forrado de negro ORLADO DE AZUL e com um leve debrum VERMELHO (aconselhado pelo palpiteiro NICOLA ASLAN...), tendo uma roseta AZUL no centro da abeta descida, e duas rosetas iguais, uma em cada extremidade inferior do avental, dentro da orla (... É FACULTATIVO O DEBRUM).

Ficou igual o avental nos Rituais de 1970, 1972, 1976 e 1978, quando o S.’.G.’.C.’. Ariovaldo Vulcano conseguiu convencer que o Supremo Conselho era responsável pela manutenção da “pureza do Rito Escocês”, conseguindo do Gr.: M.: OSÍRIS a assinatura do Decr. 50 de 07.07.1981, foi aí eliminado de uma vez por todas o tal CORDÃOZINHO VERMELHO no debrum, e assim continua tudo hoje.

Aliás, foi também a partir deste ritual de 1981, que os APRENDIZES voltaram a sentar-se na coluna do NORTE, e os companheiros na coluna do SUL, depois de terem sido sentados nos lados ERRADOS há quase século e meio no GOB.

O Gr.’. Or.’. Independente (COLEGIADO, agora..) do Rio Grande do Sul, que desde a sua formação tinha copiado toda a organização do Grande  (Oriente do Brasil, como sempre o fizeram todos os DISSIDENTES no Brasil (e ainda hoje o fazem), desde 1893 usava avental orlado de AZUL, como se vê de seus rituais Gr.’. 3 de 1903, 1914, 1923, 1936 e 1945. Passou adotar avental orlado de VERMELHO NO RITUAL DE 1957 – NATURALMENTE “MACAQUEANDO” O RITUA DO GOB DE 1955, mas já em seu ritual Gr.: 3 de 1967 quando fazia parte da Federação do GOB voltou ao avental orlado de AZUL, mas agora como o tal DEBRUMZINHO VERMELHO, sinal que já antes de 1968 “alguém” tinha acordado...

E como o novo DISSIDENTE “DANYLO” também foi copiando os rituais do GOB, em vigor, naturalmente foram impressos os dos anos de 1976, 1977 e 1978 com Avental AZUL.

Mas agora mesmo tudo vai ficar AZUL mesmo, pois em “Circular de 24.10.1990 o Gr.: Or.: Diss.: do Rio Grande do Sul” DETERMINOU A VOLTA AOS RITUAIS DE 1894, impressos em 1895.

Só da galhofa posso aqui ainda citar que as Lojas Escocesas SIMBÓLICAS são pelos SSupr.’. CCons.’. jurisdição NORTE e jurisdição SUL qualificados de “BLUE LODGES” (Lojas AZUES), bastando só reler o Art. XVII Nº24/24 dos Estatutos de 1963 da Jur. SUL.

E vale aqui destacar ainda, que especialmente nos EE.UU. da América do Norte, ainda hoje se usa no SIMBOLISMO aventais de tudo quanto é TAMANHO, FORMATO, PADRÃO e até triangulares podem ser encontrados.

Mas voltemos ao BRASIL e o Gr.: Or.: do Brasil.

Não foi o Sr. Mário Behring, egocentrista, vaidoso e perjuro, que “INTRODUZIU O AVENTAL AZUL por ocasião da cisão de 1927, para angariar a simpatia da Grande Loja Unida da Inglaterra...” como afirma o articulista ...”o que é óbvio, pois o que ele precisava BAJULAR eram os SSupr.: CCons.: dos Estados Unidos, para que finalidade ele em 1926 tinha FUNDADO UMA NOVA Loja “SILÊNCIO 81”, no RITO ESCOCÊS (não no de YORK),... que acabou sendo a única Loja DISSIDENTE do GOB, no cisma de 1927 no Rio de Janeiro, pois dela era membro ativo o próprio “comandante em chefe”.

Acontece apenas, que o “sabidinho BEHRING”, ao preparar o seu ritual do Gr.: 3, editando em 1928 e NÃO EM 1927 como a maioria dos “entendidos das GGr.: LL.: costumam afirmar. Pelo jeito ficou INDECISO... e à pág. 8 simplesmente ESQUECEU...de PROPÓSITO... de indicar a cor do ORLADO, saindo assim pela tangente:

“...O Avental é de pele branca, de 35 x 40cm, com abeta triangular. É orlado de FITA de 5 cm de largura e FRANJAS DOURADAS, tendo TRÊS (agora já são três...) rosetas de cor da orla, duas no corpo e uma na abeta...

QUALQUER QUE SEJA A COR DA ORLA (???), entre esta e as franjas, CORRERÁ UM ESTREITO CORDÃO VERMELHO, ...A COR DO RITO...

Ora bolas. Quer dizer que a escolha da cor do ORLADO FICAVA A GOSTO DO FREGUÊS... Mas como apareceria o CORDÃO VERMELHO, se o orlado fosse VERMELHO? ... Seria isto uma simples asneira, de modo que é de se presumir, que o Sr. Behring sabia perfeitamente, que a orla deveria ser AZUL, só que não o queria dizer, para dar razão ao Gr.: Or.: do Brasil.

Quer dizer que foi na realidade o Sr. BEHRING o “INVENTOR” do famigerado CORDÃOZINHO VERMELHO, modelo que já em 1949 fabricava nos seus aventais o Ir.’. João Ferreira da Silva, e ainda em nossos dias aconselhava e fabricava o Ir.’. JOSÉ RONALDO MEIRELES, Ven.: da Loja “LÁZARO ZAMENHOF”, apesar de ser funcionário do Gr.: Or.: do Brasil, Poder Central, hoje um autêntico “PIANO DE CAUDA”, que já deveria ter sido aposentado há muitos anos, pela sua comprovada deficiência física visual. E hoje anda, como “cabo eleitoral de Teixeira Neto”, apregoando, bom som que “...irá levar a sua Loja para a Grande Loja...”.

Não há “AVENTAL VERDADEIRO NO BRASIL” e nem no mundo inteiro, onde, isto sim, se deveria UNIFORMIZAR não os aventais, modificando o que já agora está mais ou menos padronizado, mas sim muitas outras “coisinhas”, e principalmente o “BRIO”, a “VERGONHA” e o verdadeiro e puro “IDEAL MACÔNICO”, cultivando a FRATERNIDADE MAÇÔNICA ao invés da “VAIDADE PESSOAL”.

Mas na realidade NINGUÉM SABE O QUE QUER.

Poderia eu citar vários autores estrangeiros, como os nossos “historiadores” costumam fazer para demonstrar ciência, mas creio suficiente mencionar aqui apenas o bem conhecido Ir.’. JULES BOUCHER, que em 1948 editou a sua obra “LA SYMBOLIQUE MAÇONNIQUE”, e de cuja 2ª edição de 1953 vale citar o que pontifica à pág. 193 (Ref. F-1953, 558):

“...L’ E COSSISME se devis e em QUATRE grands groupes:

MAÇONNERIE ‘BLEUE’ (AZUL) - (Loges SYMBOLIQUES)

MAÇONNERIE ‘ROUGE’ (ROXA) - (Chapitres de Rose-Croix)

MAÇONNERIE ‘NOIR’ (PRETA) – (Areópages de Kadosh) e MAÇONNERIE ‘BLANCHE’ (BRANCA)- (Supreme Conseil) ...”.

Prova mais este autor, que a cor “VERMELHA” NÃO É A COR DO RITO ESCOCÊS como Behring CAPCIOSAMENTE afirmou em seu ritual de 1928, mas sim apenas A COR DO CAPITULO ROSA-CRUZ.

E até os seus devotos “asseclas” sabiam disto, tanto assim, que “BENJAMIN REIS (filho de Carlos Reis, Gr.: M.: da nova Gr.: Loja de São Paulo) em carta de 25.05.1928 (original em meu arquivo) a Mário Behring, assim argumenta sobre a matéria:

“...a Loja Amizade tem de renovar todas as suas alfaias para a posse da administração na 1ª quinzena de junho, mas eu levantei a dúvida se a cor das fitas dos colares com as insígnias dos cargos deveria CONTINUAR A SER ESCARLATE, sendo a Loja SYMBOLICA – Alguns IIr.’. aventaram a ideia de ser a mesma conservada, porque ela é tradicional há 100 anos.

Por outro lado a Maçonaria SYMBOLICA É AZUL.

Daí o não podermos resolver o caso. Pediria ao Pod.’. Ir.’. o obséquio de me informar, com a sua alta autoridade no assunto, se podemos continuar com a cor ESCARLATE ou não, e neste caso, qual é a cor que a liturgia impõe?...”

Não sei o que Behring teria respondido. De qualquer modo só poderia ter contestado o que mais tarde seria impresso em seu ritual de 1928:

“...A fita é de seda achamalotada AZUL CELESTE, de 12cm de largura, orlada de vermelho, tendo, pendente de sua extremidade a jóia do grão, que é um esquadro, sobreposto por um compasso aberto em 45º. É usada a tiracolo, da direita para a esquerda...”

Merece nesta altura, como conclusão deste arrazoado, ser ainda aqui incluída a COMPROVAÇÃO, de que o digno Sr. MARIO BEHRING não tinha as “qualidades” agora mesmo apregoadas em pomposo artigo divulgado no Boletim “ACACIA” da Insp.’. Litúrgica do Rio Grande do Sul - nº3, de dez. 1990, pág. 12.

“...que se revelou SEMPRE um CARÁTER COERENTE, de DESAMBIÇÃO e tolerância”.

“...e QUE INTEGROU A MAÇONARIA BRASILEIRA A MAÇONARIA UNIVERSAL” - como se antes dele o Gr.: Or.: do Brasil não estivesse integrado, e isto sendo ele a potência ÚNICA...”

Vejamos: Vai aqui transcrito o que ESCREVEU e PUBLICOU o Sr. BEHRING no Boletim do Grande Oriente do Brasil de 1903:

“...pág.826; O progresso atual não permite que Maç.: CERRE AS PORTAS DOS SEUS TEMPLOS AO DESCRENTE. E O RITO MODERNO, que é a EXPRESSÃO MAIS ADIANTADA NA MAÇ.: DE HOJE, fez dar à Inst.’. um passo gigantesco, abrigando em seu seio a PROFANOS QUE OS OUTROS RITOS REPELIAM”.

“...pág. 831: No Brasil mesmo, tem-se sucedido como no mundo profano as crises de agitação e estagnação, e nos pontos em que o prurido de liberdade SEM PEAS é maior, surgem de vez em quando as revoltas contra a autoridade LEGAL, contra a SUPREMA DIREÇÃO, causando entraves à política que deve ser nossa da direção da Maç.: da América Latina.

É esse o nosso dever, visto como o GRANDE ORIENTE DO BRASIL, POTÊNCIA MAÇÔNICA RECONHECIDA E RESPEITADA, com UM NOME JÁ FEITO PELA SUA IDADE, cuja jurisdição nunca foi invadida pelas outras potências maçônicas, o que não acontece com as nossas Irmãs das duas Américas, SÓ ELE ESTÁ EM CONDIÇÕES de iniciar a obra da união dos Maçons da América Latina, consolidando a Ordem, e habilitando-a a representar o mais brilhante papel nos congressos maçônicos que periodicamente se reúnem, a fim de facilitar a ação comum dos Maçons do mundo inteiro”.

 De passagem se diga, que as GRANDES LOJAS admitem a autenticidade destas palavras de seu “DEUS”, pois as citaram textualmente no “Relatório da 1ª Conferência dos ALTOS CORPOS SYMBOLICOS DO BRASIL” - Anuário de 1935, conferência esta realizada em março de 1935 na sede da Gr.: Loja Simb.: do Rio de Janeiro (pág. 17).

E  as  DEZ GGr.: Lojas então reunidas não se vexaram de publicar estas declarações tão comprometedoras para a HONORABILIDADE do Sr. Behring, que por seu Decreto idiota nº7 de 03.08.1927 teve a nímia gentileza de DECLARAR “IRREGULAR” este mesmo GRANDE ORIENTE DO BRASIL que apesar desta asneira se tornou a “MAIOR POTÊNCIA  MAÇÔNICA DA AMÉRICA LATINA”, o que o próprio Supremo Conselho DISSIDENTE de 17.06.1927 teve de admitir, ao se sentir compelido o SGC Alberto Mansur, a assinar o Decreto nº 75, em 01.01.1988, “REVOGANDO o Art. 1) do Decr. 7 (com isto voltando o GOB, a ser REGULAR) e deixando as Grandes Lojas do Brasil a serem as ÚNICAS regulares em nossa terra...”. Escusado dizer, que este DECRETO, que originou até uma “Interpelação do Clube C.M.S.B.” não foi publicado... no Boletim informativo, para que não houvesse muita divulgação.

Eis aí uma colaboração ao interessante estudo do Ir.’. ASSIS, “O AVENTAL MAÇÔNICO”, editado em 1989 pela Editora A TROLHA, complementado, assim, com dados “DOCUMENTADOS”, e não os habituais palpites de articulistas avulsos.

Em tempo posso e devo ainda esclarecer, que os aventais ilustrados na TROLHA nº49 (vermelhos com M(ercedes) B(enz), Esquadro e Compasso etc.) foram fabricados por modelos trazidos da França, e entre nós distribuídos de presente..., por emissários... de PPOT.’. IRR.’. de lá, simplesmente, “dizendo que eram os aventais que lá se usava. Até no GOB, aqui no Rio de Janeiro, apareceu uma amostra destas.

 
 
Diagramado pelo Ir.'. Henry Marinho MI
Membro da Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão - GLEMA
Obs.: Neste texto foram mantidas, dentro do possível, as diagramações e escrita do Ir.'. Kurt Prober, conforme publicado nA TROLHA.
 
Agradecimentos: Sapientíssimo Ir.'. Abel Tolentinoabelfrater@gmail.com), da Loja LUZ NO  HORIZONTE (http://www.masonic.com.br/avental/avental.htm), Ir.'. Jerri Leu, do site Triangulo Atelier Maçônico - http://www.pedreirolivre.com.br/newsite/
 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mataremos e seremos mortos em consequência das mudanças climáticas!

O Harald Welzer, psicólogo e sociólogo alemão, escreve um livro assustador, mas consistente; “Mataremos e seremos mortos em consequência das mudanças climáticas”



Caramba!!!! O candidato a presidente Al Gore já advertia, numa caminhada mundial pela melhoria do planeta, do que poderíamos esperar se continuássemos exaurindo nosso planeta; dê uma olhada aqui, antes que o calor frite seu cérebro...

Al Gore ADVERTE em 2007.........

Você quer ler o texto do sociólogo¿ Pois bem, o texto, que divulga o livro, está abaixo.

Quando estiver lendo, lembre-se das crianças que estarão herdando o planeta, como minha filha Luna, de 8 anos, e que deverá habitar este inferno criado por NÓS. Lembrando: somos 7.000.000.000 - SETE BILHÕES de cerumanos (isto mesmo, cerumanos, ao invés de Seres Humanos, que fomos no passado)....




da Livraria da Folha

GUERRAS CLIMÁTICAS


“As mudanças climáticas da Terra, com a escassez de recursos naturais, será um novo elemento para conflitos no século 21. Segundo Harald Welzer, psicólogo e sociólogo alemão, em momentos de crise e na luta pela sobrevivência, os homens tentem a uma rápida regressão à barbárie e ao comportamento cruel.

Quando a falta de água, por exemplo, colocar em risco populações inteiras, os países, ou grupos humanos, entrarão em confronto. Porém, não serão guerras nucleares ou de trincheiras.
"O Ocidente não costuma mais, salvo em casos excepcionais, empregar violência direta contra outros estados", escreve Welzer em "Guerras Climáticas", "as guerras são hoje empreendimentos realizados por longas cadeias de ação e numerosos atores, por meio dos quais a violência é delegada e se torna informe e invisível."

O padrão de desenvolvimento propiciado pela Revolução Industrial é insustentável se for aplicado em todos os países. Provavelmente, os países envolvidos no processo sabiam disso, daí o neocolonialismo -matéria-prima e mercado consumidor.



"Isto porque este modelo funcionou logicamente apenas enquanto o poder de uma parte do mundo acumulou o que foi desviado de outras partes; este modelo é particular e não universal"
O que talvez não soubessem, devido ao pensamento da época, é que a natureza, em vez de ser pacificamente dominada, cobraria um preço pela emissão de poluentes e pelo extrativismo predatório. Em termos de tempo histórico, para não dizer geológico, a cobrança chegou rápido.



As observações de Welzer se fundamentam em situações limítrofes vividas ao longo da história. Fenômenos sociais do gênero foram presenciados após os terremotos no Haiti e no Chile, além da selvageria vista depois da passagem do furacão Katrina, em 2005, nos Estados Unidos.

Os ensaios de "Guerras Climáticas" apresentam perspectivas pouco animadoras sobre as mudanças do clima no planeta e, principalmente, sobre as reações humanas em um período desastroso.




sábado, 4 de janeiro de 2014

O Caminho!

Como colher uma Rosa senão plantando uma Cruz?



Parte de um poema da poeta Laura Amélia Damous, esta frase pode determinar a abertura de sua consciência para o conhecimento de leis espirituais e naturais que influem consideravelmente na vida humana.

A AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosacruz) é uma fraternidade mística, filosófica e cultural, que proporciona este conhecimento através de um sistema peculiar de ensino que inclui Iniciações pessoais e estudo das ciências que influem diretamente na vida do Homem.


Quer desvendar o Véu? Clique AQUI.


Mas caso esteja em São Luis do Maranhão, o Caminho para este enriquecimento espiritual e místico está no Capítulo São Luis - AMORC. 


O Mapa da Mina:



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cristo antes de Maomé

Arábia teve reinado cristão antes do Islã, mostram escavações

REINALDO JOSÉ LOPES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Poucas décadas antes do nascimento de Maomé, a Arábia era o lar de um rei que usava a cruz cristã como símbolo de seu poder.

Escavações feitas por arqueólogos da Universidade de Heidelberg, Alemanha, trouxeram à tona a parede monumental de um palácio no qual a imagem do monarca (cuja identidade é incerta) foi gravada, provavelmente pouco antes de 550 d.C.

Em tamanho natural --cerca de 1,70 m de altura--, com uma longa túnica e um cetro encimado por uma cruz, a imagem lembra mais os imperadores bizantinos que os atuais xeiques do deserto.

A análise desse retrato e a estimativa de datação estão em artigo na revista científica "Antiquity", assinado por Paul Yule, do Departamento de Línguas e Culturas Orientais de Heidelberg. Yule e seus colegas acharam a imagem em alto-relevo nas ruínas da antiga cidade de Zafar, no Iêmen.


Zafar foi, por séculos, capital do reino de Himyar, cujo poderio chegou a se estender por 2,5 milhões de quilômetros quadrados (pouco mais de um quarto do Brasil).

Textos da época do Império Romano, bem como algumas inscrições nativas, trazem dados sobre a história de Himyar, mas muito do que aconteceu nesse reino perdido continua misterioso.


Sabe-se que a região era estratégica para o comércio de especiarias, perfumes e objetos de luxo no oceano Índico, em um quadrilátero comercial que envolvia também Etiópia, Índia e Roma.

CRISTÃOS VERSUS JUDEUS

Quando os romanos adotaram o cristianismo no século 4º d.C., seus aliados e parceiros comerciais começaram a considerar se valia a pena adotar a nova fé. Na Etiópia, o reino de Axum (principal potência africana da época), seguiu esse caminho, mas a nobreza de Himyar decidiu agir de forma independente.

"Na época, como agora, religião e política estavam fortemente ligadas", diz Yule. Tudo indica que, para marcar a posição não subordinada aos romanos e entrar no "clube" dos povos que adoravam o suposto "Deus verdadeiro", os nobres de Himyar se converteram ao judaísmo.

Parecia uma solução politicamente brilhante, mas o xadrez geopolítico da região se complicou. O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia), resolveu aliar-se aos etíopes para impor seu controle, inclusive religioso, sobre Himyar. Motivo: a área também era considerada estratégica no confronto entre Constantinopla e os persas, seus arqui-inimigos. Por carta, o imperador romano Justino 1º exigiu que os aliados etíopes atacassem "aquele hebreu abominável", o rei Yusuf (José), de Himyar.

Yusuf foi derrubado do trono em 525 d.C. A descoberta dos alemães sugere que o ataque deu frutos políticos, e que o trono passou a ser ocupado por um rei fantoche dos etíopes. A hipótese é reforçada pelos detalhes da coroa e das vestes do soberano, que imitam retratos reais etíopes e bizantinos da época.

"Os contatos com o reino de Axum parecem ter sido o elemento mais importante nessa transição", diz Paul Freedman, professor da Universidade Yale (EUA).

"Com os dados atuais, não há dúvidas sobre a instalação de um regime cristão no sudoeste da Arábia entre os anos 525 e 560", diz Glen Bowersock, historiador de Princeton (EUA).

Tudo indica que esse reino entrou em colapso logo depois, e a cidade de Zafar foi abandonada. A região voltou a ser dominada por grupos tribais até a ascensão do islamismo a partir do ano 622.


Pode-se dizer que o Islã seguiu estratégia parecida com a dos reis de Himyar antes da invasão etíope: adotou elementos tanto do cristianismo (veneração a Jesus e Maria) quanto do judaísmo (associação com Abraão), mas com características locais que davam independência à fé.

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