O Militante das Ordens Inicáticas


Quem é um Pedreiro Livre? É um artesão espiritual, um tijolo do Senhor dos Mundos.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Trova "A Loja e o Convento"

Uma bem humorada trova, enviada pelo mano João Manoel Almeida joaoa45@gmail.com, que conclui que todo maçom é castrado....

A LOJA E O CONVENTO

(Autor desconhecido)


I
Havia um Noviciado
Numa certa Prelazia,
Cujo prédio era encostado
Junto com a Maçonaria

II
Todo domingo, Dom Bento,
Com fervor rezava a missa
Na Capela do Convento,
Para a turma de Noviça.

III
Bem na hora do café
Com a Madre Diretora,
Perguntava: - Como é ?
Descobriu, Superiora

IV
Que fazem esses Maçons
Trancados naquela casa?
Seus intentos não são bons.
Com mulheres mandam brasa...

V
Senhor Bispo, não tem jeito,
De saber, tudo é fechado!
Até mesmo com o Prefeito
Reclamei sem resultado.

VI
Mais uma vez vou lembrar
Que há perigo imediato
De Noviça engravidar,
E o Bispo paga o pato.

VII
Passava uma velha freira,
Que vinha da Sacristia,
E afirmou bem certeira,
Que perigo não havia.

VIII
Refazendo a esperança
E a paz do seu Prelado,
Declarou com segurança:
- Todo Maçom é castrado.

IX
- Irmã, que papo avançado!
Você viu, já esteve lá?
Interrogou-lhe o Prelado,
Sem querer acreditar.

X
- Vou contar minha babada:
Nessa Loja, senhor Cura,
Tem uma porta lascada
Bem junto da fechadura.

XI
Certa noite houve uma festa,
A tal da Iniciação...
Pus um ouvido na fresta,
Com cuidado e precaução.

XII
Só escutei. Não vi nada.
Foi grande a surpresa minha.
Pareceu forte pancada
De golpe de machadinha

XIII
E ouvi com desespero,
Uma voz determinar:
Irmão Mestre Hospitaleiro
Trazei o saco ao altar.

XIV
E o Bispo foi-se embora,
Bem tranqüilo e sorridente,
Confortado pela história
Da freirinha convincente.

Um comentário:

Walmir Battu (Águia Negra) disse...

Caro Ir.´.
Estes versos, de minha autoria, foram modificados e apresento-vos o original:
A VENDA E O CONVENTO
Walmir Battu, em 14 de maio de 1991
I
Havia um Noviciado
Numa certa Prelazia,
Cujo prédio era encostado
Junto com a Carbonária.
II
Todo domingo, Dom Bento
Com fervor rezava a missa
Na Capela do Convento,
Para a turma de Noviça.
III
Bem na hora do café
Com a Madre Diretora,
Perguntava: - Como é?
Descobriu, Superiora?
IV
Que fazem esses Carbonários
Trancados naquela casa?
Seus intentos não são bons.
Com mulheres mandam brasa...
V
- Senhor Bispo, não tem jeito
De saber, tudo é fechado!
Tem Crânios espalhados por tudo
Quanto é lado...
Até mesmo com o Prefeito
Reclamei sem resultado!
VI
- Mais uma vez vou lembrar
Que há perigo imediato
De Noviça engravidar,
E o Bispo pagar o pato.
VII
Passava uma velha freira,
Que vinha da Sacristia,
E afirmou bem certeira,
Que perigo não havia.
VIII
Refazendo a esperança
E a paz do seu Prelado,
Declarou com segurança:
- Todo o Carbonário é castrado.
IX
- Irmã, que papo avançado!
Você viu, já esteve lá?
Interrogou-lhe o Prelado,
Sem querer acreditar.
X
-Vou contar minha babada:
Nessa Venda, senhor Cura,
Tem uma porta lascada
Bem junto da fechadura.


XI
Certa noite houve uma festa,
A tal da Iniciação...
Pus um ouvido na fresta,
Com cuidado e precaução.
XII
Só escutei. Não vi nada.
Foi grande a surpresa minha.
Pareceu forte pancada
De golpe de machadinha.
XIII
E ouvi com desespero,
Uma voz determinar:
Bom Primo Esmoleiro,
Trazei o saco ao altar.
XIV
E o Bispo foi-se embora,
Bem tranqüilo e sorridente,
Confortado pela história
Da freirinha convincente.
-x-x-x-x-x-x-x-

Observe, que maçon não usa machadinha e sim o Pai Mestre Carbonária, de uma Venda.
Agradeço pelos créditos.
TAF.´.